Dicas de segurança para a criança frequentar piscinas
Orientações: |
Segundo o Conselho Científico de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria: 1) A área de piscina deve estar cercada por uma grade de proteção de, no mínimo, 1,20 metro de altura, sendo trancada por portões automáticos (para que a criança não possa destravar essa porta de segurança); 2) Quando não estiver em uso a piscina tem que ser coberta por uma estrutura de material resistente, que seja capaz de suportar um peso de, pelo menos, 120 quilos, para não ceder. 3) O piso em volta da piscina tem que ser antiderrapante para evitar quedas e escorregões; 4) Piscinas plásticas, de uso doméstico, quando não estão em uso devem ser guardadas sem água. Atenção porque um acúmulo de 30 centímetros de água são suficientes para afogar uma criança; 5) Se a criança tiver menos de 4 anos, tem que ter sempre um adulto perto dela, de preferência dentro da água, ou muito perto, ao alcance dos braços. Esse adulto tem que estar lúcido, não pode estar embriagado, e tem que estar totalmente dedicado a cuidar dessa criança; 6) É importante que na piscina tenha algum adulto capacitado para atendimento de primeiros socorros; 7) O uso do maquinário de manutenção e limpeza da piscina devem estar desligados enquanto as crianças estiverem na água; 8) Sobre o uso de equipamentos de segurança: Para uma criança com menos 4 anos, ela deve sempre estar usando um colete salva vidas de tamanho apropriado. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, neste caso o colete é melhor do que a bóia de braços, porque para eles, a bóia de braço pode ser facilmente retirada pelas crianças. Eles recomenda que essas crianças com menos de 4 anos usem o colete, mesmo que já tenham alguma noção de natação. Eles dizem para nunca usar as bóias "tipo pneu" porque elas não garantem a flutuação e podem escorregar do corpo da criança. Segundo a ONG Criança Segura: Dicas de Prevenção - Afogamento No Brasil, afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1.184 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, o que representa uma média diária de quase 3 óbitos. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários. Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê: • Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa; Como proteger a criança de um afogamento Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos. Seguem algumas dicas para prevenir afogamentos com crianças: Ensine a criança: • Sempre nadar com um companheiro. Nadar sozinho é muito perigoso; Saiba mais: • Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou vasos sanitários; Fonte:Conselho Científico de Segurança da Criança e Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Dra Francisca Rosangela A. Castro - Médica Pediatra, Alergista e Pneumologista Infantil Agende a consulta de seus filhos Aqui! |